Wednesday, May 04, 2005

Aula 9 - Apostila Finanças Aplicada



Agradecimento ao Prof.: Paulo Borsatto
Enaip – Sardegna / Rio - 2003

VISÃO GERAL DAADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

FINANÇAS APLICADAS - Bibliografia
Princípios de Administração
Financeira
Stephen A. Ross/Randolph W. Westerfield/Bradford D.
Jordan
Atlas - Segunda Edição - 2000
Administração Financeira - Corporate
Finance
Stephen A. Ross/Randolph W. Westerfield/Jeffrey F.
Jaffe
Atlas
Princípos de Administração Financeira - Essencial
Lawrence
J. Gitman
Bookman - segunda edição 2001
Princípios de Administração
Financeira
Lawrence J. Gitman - setima edição
Princípios de Administração
Financeira
Richard A. Brealey / Stewart C. Myers – Ed. McGraw-Hill Portugal
1998

  1. Espera-se que, ao terminar a leitura do capítulo, você tenha adquirido boa noção sobre:
    Os tipos básicos de decisões em administração financeira.
    Os objetivos do administrador financeiro.
    As implicações financeriras das diferentes modalidades de organização de empresas.
    Os conflitos de interesse que podem surgir entre administradores e proprietários de empresas.
    AS QUATRO ÁREAS BÁSICAS
    FINANÇAS CORPORATIVAS.
    INVESTIMENTOS.
    INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS.
    FINANÇAS INTERNACIONAIS.

    POR QUE ESTUDAR FINANÇAS ?
    Quem precisa conhecer finanças?
    Em uma só palavra: VOCÊ


    Cap 1 – Introdução à Administração Financeira
    Finanças Corporativas (Finanças Empresariais)
    Imagine que você estivesse para começar seu próprio negócio. Teria que responder a três questões:
    Em quais investimentos de longo prazo você deveria aplicar?
    Como você obterá financiamento a longo prazo para pagar seus investimentos?
    Como você administrará as suas atividades cotidianas, como cobrança e pagamento a fornecedores?

    DECISÕES NA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
    ORÇAMENTO DE CAPITAL
    Processo de planejar e gerir investimentos a longo prazo da empresa
    ESTRUTURA DE CAPITAL
    Combinação entre capital de terceiros e capital próprio que a empresa possui.
    ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
    Ativos e passivos a curto prazo da empresa
    MODALDA DE ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS
    FIRMA INDIVIDUAL
    Empresa com um único dono
    proprietário recebe todo o lucro;
    Baixos custos organizacionais;
    I.R. recai sobre os rendimentos do proprietário;
    Sigilo;
    Facilidade de dissolução.
    O proprietário tem responsabilidade limitada ao seu patrimônio;
    Todos os seus bens podem ser reclamados para saldar dívidas;
    Dificuldade de oferecer aos empregados perspectivas de carreira;
    Perda de continuidade quando morre o proprietário
    SOCIEDADE POR COTAS
    Empresa formada por dois ou mais individuos ou entidades
    Maior capacidade financeira;
    Consegue reter bons empregados ;
    Não tributação dos lucros distribuidos.
    Os proprietários poderão ter de cobrir dívidas de outros sócios com menor capacidade financeira;
    Dificuldade na sucessão (morte de um dos proprietários)
    Dificuldade de alcançar operações de grande escala.
    SOCIEDADE POR AÇÕES
    Empresa criada como entidade legal distinta, possuída por um ou mais indíviduos ou entidades.
    MODALIDADES DE ORGANI
    Sociedade anônima
    é necessário dois ou mais proprietários;
    Os proprietários ( acionistas ) tem responsabilidade limitada;
    Podem alcançar grandes dimensões ;
    Os direitos dos proprietários são facilmente transferíveis;
    Grande capacidade de acesso ao mercado de capitais.
    Os impostos são maiores, já que os lucros são tributados na empresa e os dividendos pagos,também.;
    Há maiores gastos organizacionais;
    Ausência de sigilo, pela publicação dos Balanços;
    Maior controle governamental.
    O OBJETIVO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
    SERIA MAXIMIZAR O LUCRO ?
    O objetivo da administração financeira numa sociedade por ações é maximizar o valor corrente de cada ação existente.
    Mamizar o valor de mercado do capital dos proprietários existentes.
    Controle de Sociedade por Ações
    Relação de Agency
    Problema de Agency
    "Possibilidade de haver conflito de interesse entre os proprietários e os administradores da empresa"
    Estes problemas, não são exclusivos de sociedade por ações. Estão presentes toda vez que a daministração e a propriedade são separadas. Apesar de ser mais evidente em sodiedades por ações, também ocorrem em firmas individuais e sociedades por cotas.
    Controle de Sociedade por Ações
    GRUPOS DE INTERESSE
    Os acionistas e os administradores, não são as únicas partes que têm interesse nas decisões da empresa.
    STAKEHOLDERS
    Alguém que não seja nem acionista nem admistrador, mas que também possui direitos potenciais sobre os fluxos de caixa da empresa.
    SHAREHOLDERS
    Acionistas

    Cap 2 – Demonstrações Financeiras
    Pontos que devem ficar claros neste capítulo:
    A diferença entre valor contábil e valor de mercado
    A diferença entre lucro contábil e fluxo de caixa
    A diferença entre alíquotas médias e marginais de Imposto de renda.
    Como determinar o fluxo de caixa da empresa a partir das demonstrações financeiras.

    Demonstrações Financeiras

    U.S. CORPORATION BALANÇO PATRIMONIAL EM 31.12.1997 e 1998$milhões
    ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    ATIVO CIRCULANTE 1997 1998 EXIGÍVEL CIRCULANTE 1997 1998

    CAIXA 104 160 CONTAS A PAGAR 232 266

    CONTAS A RECEBER 455 688 TÍTULOS A PAGAR 196 123
    ESTOQUES 553 555 TOTAL 428 389

    TOTAL 1.112 1.403 EXÍGÍVEL A L. PRAZO 408 454

    ATIVO PERMANENTE PATRIMÔNIO LIQUIDO
    CAPITAL MAIS RESERVAS 600 640
    INSTALAÇÕES,EQUIPAMENTOS 1.644 1.709 LUCROS RETIDOS 1.320 1.629
    TOTAL 1.920 2.269
    TOTAL DO ATIVO 2.756 3.112 TOTAL DO PASSIVO 2.756 3.112

    DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
    BALANÇO PATRIMONIAL


    No lado esquerdo temos o ATIVO que representa os Bens e Direitos.
    No lado direito temos o PASSIVO (exigibilidades) que representam as Obrigações e o Patrimônio Líquido.


    As exigibilidades são as primeiras a serem exibidas no lado direito do balanço. são classificadas como circulante ou a longo prazo.
    As exigiblidades e os ativos circulantes tem duração inferior a um ano.
    Consequentemente, os com duração superior estão no longo prazo.
    A diferença entre o valor total dos ativos (circulante e permanente) e o valor total do exigível(circulante e longo prazo) é o patrimônio liquido ou capital dos acionistas ou capital próprio
    EQUAÇÃO DO BALANÇO (ou identidade do balanço)
    ATIVOS = EXIGIBILIDADES + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
    PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVOS - EXIGIBILIDADES
  2. CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO
    ATIVO CIRCULANTE = PASSIVO CIRCULANTE => NULO
    ATIVO CIRCULANTE > PASSIVO CIRCULANTE => POSITIVO
    ATIVO CIRCULANTE < circulante =""> NEGATIVO
    LIQUIDEZ
    · É a velocidade e a facilidade com a qual um ativo pode ser convertido em dinheiro.
    · Os ativos são apresentados no balanço em ordem decrescente de liquidez,os mais líquidos são indicados em primeiro lugar. A liquidez é muito importante para o sucesso da empresa.
    CAPITAL DE TERCEIROS X CAPITAL PRÓPRIO
    É um dos assuntos mais discutidos na administração financeira.
    O uso de capital de terceiros na estrutura de capital de uma empresa produz a ALAVANCAGEM FINANCEIRA.
    Quanto mais capital de terceiros a empresa utilizar mais ela estará ALAVANCADA

    VALOR DE MERCADO X VALOR CONTÁBIL
    Os ativos são contabilizados pelo que a empresa pagou por eles.
    Os ativos circulantes por serem adquiridos e liquidados em prazo mais curto são mais parecidos com o valor de mercado.
    Os administradores financeiros objetivam aumentar o valor de mercado da empresa (suas ações no mercado se S/A)
    DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
    Mede o desempenho da empresa em certo periodo de tempo (mês,trimestre, ano).
    A equação da demonstração de resultado é a seguinte:
    RECEITAS - DESPESAS = LUCRO.












    U. S. CORPORATION
    Demonstração de Resultado
    (US$ milhões)
    Receita Líquida de Venda 1.509
    Custo dos produtos vendidos 750
    Depreciação 65
    Lucro antes de juros e impostos 694
    Juros pagos 70
    Lucro tributável 624
    Imposto de Renda 212
    Lucro líquido 412
    Lucro retido 309
    Dividendos 103
    DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
    "PRINCÍPIOS CONTÁBEIS GERALMENTE ACEITOS"
    A contabilização deverá ser registrada na data do fato gerador, ou seja, sempre que a receita ou despesa ocorrer, independente da data do recebimento ou pagamento (regime de competência).
    FLUXO DE CAIXA
    O fluxo de caixa indica a quantidade de recursos recebidos e a quantidade de recursos dispêndidos.
    O FLUXO DE CAIXA É VITAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA
    Identidade Básica: Fluxo De Caixa dos Aativos = Fluxo de Caixa aos Credores + Fluxo de Caixa aos Acionistas
    O FLUXO DE CAIXA DOS ATIVOS ENVOLVE TRÊS COMPONENTES:
    1 - FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL
    2 - GASTOS DE CAPITAL
    3 - AUMENTOS DE CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO


    FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL- FCO
    Mede a diferença entre receitas e despesas decorrentes da sua atividade fim.
    Depreciação não pode ser considerada, pois não é Saída de Caixa por ser um ítem não monetário da demonstração do resultado.
    U.S. CORPORATION
    FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL em $mil
    Lucro antes de juros e impostos: 694
    + Depreciação 65
    - Impostos 212
    Fluxo de caixa operacional 547
    U.S. CORPORATION
    GASTOS DE CAPITAL em $mil
    SALDO LIQUIDO FINAL DO ATIVO PERMANENTE 1.709
    - SALDO LIQUIDO INICIAL DO ATIVO PERMANENTE 1.644
    + DEPRECIAÇÃO 65
    INVESTIMENTO LÍQUIDO EM ATIVO PERMANENTE 130

    U.S. CORPORATION
    VARIAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO ($milhões)
    1997 1998
    ATIVO CIRCULANTE 1.112 1.403
    PASSIVO CIRCULANTE (428) (389)
    CAPITAL DE GIRO 684 1.014
    CGL FINAL 1.014
    - CGL INICIAL 684
    ACRÉSCIMO DE CGL 330
    U.S. CORPORATION
    FLUXO DE CAIXA AOS CREDORES – 1998 (em $mil)
    JUROS PAGOS 70
    ( - ) Novos financiamentos ( liquídos) 46
    FLUXO DE CAIXA AOS CREDORES 24
    U.S. CORPORATION- 1998
    FLUXO DE CAIXA AOS ACIONISTAS (em $mil)

    DIVIDENDOS PAGOS 103
    -APORTE DE CAPITAL ( 640-600) 40
    FLUXO DE CAIXA AOS ACIONISTAS 63
    - DIZ O BANQUEIRO:
    "CUIDADO COM O FLUXO DE CAIXA!"
    (Princípios em Ação: pag 70
    O fluxo de caixa da Chrysler aos acionistas era insuficiente?)
    PARTE II - CAP. 3
    UTILIZAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
    Padronização de demonstrações financeiras.
    Índices financeiros importantes.
    Fontes de caixa são as atividades que produzem entrada de recursos
    Aplicação de caixa são as atividades que envolvem desembolsos de recursos
    Aumento de contas do ativo significa aplicação de recursos
    Aumento de contas do passivo significa fonte de recursos
    PRUFROCK CORPORATION
    Balanços em 31 de dezembro de 1997 e 1998 (em $ milhões)
    Ativos 1997 1998 variação
    Ativo Circulante
    caixa 84 98 +14
    contas a receber 165 188 +23
    estoques 393 422 +29
    total 642 708 + 66
    Ativo permanente
    instalações e equipamentos 2.731 2.880 +149
    Total dos ativos 3.373 3.588 +215


    PRUFROCK CORPORATION
    Balanços em 31 de dezembro de 1997 e 1998 (em $ milhões)
    PASSIVO 1997 1998 variação
    Exigível Circulante
    Fornecedores 312 344 +32
    Títulos a pagar 231 196 -35
    total 543 540 - 3
    Exigível a L.P. 531 457 - 74
    Patrimônio Líquido
    Capital social e reservas 500 550 +50
    Lucros retidos 1.799 2.041 +242
    Total 2.299 2.591 +292
    Total do Passivo 3.373 3.588 +215

    PRUFROCK CORPORATION
    Demonstração de Resultado em 1998 (em $ milhões)
    Vendas 2.311 100,0%
    Custo Custo dos produtos vendidos 1.344 58,2
    Depreciação 276 11,9
    Lucro antes de juros e impostos 691 29,9
    Juros pagos 141 6,1
    Lucro tributável 550 23,8
    Impostos ( 34%) 187 8,1
    Lucro líquido 363 15,7
    Acréscimos lucros retidos 242 5,2%
    Dividendos 121 10,5
    ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
    USO DE ÍNDICES FINANCEIROS
    1 - ÍNDICES DE SOLVÊNCIA A CURTO PRAZO, OU LIQUIDEZ
    2 - ÍNDICES DE SOLVÊNCIA A LONGO PRAZO, OU ENDIVIDAMENTO
    3 - ÍNDICES DE GESTÃO DE ATIVOS, OU GIRO
    4 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
    5 - ÍNDICES DE VALOR DE MERCADO
    TILIZAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
    USO DE ÍNDICES FINANCEIROS
    4 - MEDIDAS DE RENTABILIDADE
    MARGEM DE LUCRO - mede a margem de lucro obtida nas vendas
    ML = LUCRO LÍQUIDO / VENDAS
    363 / 2.311 = 0,157 ou 16 %, ou cada $ 1,00 de vendas gera
    $ 0,16 centavos de lucro líquido.
    TAXA DE RETORNO DO ATIVO - mede o retorno obtido pelos ativos
    ROA = LUCRO LÍQUIDO / ATIVO TOTAL
    363 / 3.588 = 0,1012 ou 10,12 % é quanto do ativo é convertido em lucro, ou que
    cada $ 1,00 no ativo gera $ 0,10 centavos de lucro líquido.
    UTILIZAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
    TAXA DE RETORNO DO CAPITAL PRÓPRIO - mede o retorno obtido pelos capital
    próprio
    ROE = LUCRO LÍQUIDO / PATRIMÔNIO LÍQUIDO
    363 / 2.591 = 0,14 ou 14 % é o retorno que a empresa gerou sobre o capital próprio, ou seja, é a remuneração que o capital próprio teve, ou que cada $ 1,00 de capital próprio gerou $ 0,14 de lucro líquido.
    CAP 4 - INTRODUÇÃO A AVALIAÇÃO
    O VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
    AÇÃO DE FLUXOS DE CAIXAS FUTUROSINTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO
    DEFINIÇÃO DE JUROS -
    É A REMUNERAÇÃO DO CAPITAL DE TERCEIROS


    JUROS SIMPLES
    Os juros são calculados sobre o capital inicial, proporcionalmente ao número de capitalização.
    JUROS COMPOSTOS
    Os juros produzidos em cada período de capitalização são integrados ao capital inicial, para produzirem novos juros nos períodos seguintes.

    A fórmula básica para JUROS SIMPLES é :
    J = C. i . n
    J = juros;
    C = capital inicial ( ou principal);
    i = taxa de juros;
    n = número de capitalização durante o período.
    M = montante: soma do capital + juros
    AVALIAÇÃO DE FLUXODE CAIXAS FUTUROSCalcular o Montante de um capital de $100.000,aplicado durante seis meses, à taxa de 2% a.m.
    M = 100.000 x ( 1 + 0,02 X 6)
    M = 100.000 X ( 1,12)
    M = 112.000
    J = 112.000 - 100.000
    J = 12.000
    AVALIAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXAS FUTUROS
    JUROS COMPOSTOS:
    A taxa de juros é expressa na unidade de tempo correspondente ao período de capitalização.
    O período de juros é o definido entre as partes.
    FORMÚLA:
    M = C ( 1 + i )n
    ( 1 + i )n é o fator de capitalização


    TAXAS NOMINAIS E TAXAS EFETIVAS:
    A TAXA NOMINAL é a taxa de juros contratada em um financiamento.
    A TAXA EFETIVA é a taxa de juros do período de capitalização que, efetivamente, será aplicada sobre o capital, independente da taxa nominal contratada
    C = 100; taxa = 10% a.m; prazo = 2 meses
    Alternativa 1
    100 X (1+0,10)2= 100X1,21 = 121,00
    portanto a taxa efetiva, será: 21%
    Alternativa 2

    100 x (1 + 0,10x2) = 100X1,20 = 120,00
    portanto a taxa efetiva, será: 20%

    TAXAS EQUIVALENTES - produzem taxas idênticas no mesmo período, mesmo que estejam expressas em unidades de tempo diferentes.

    IQ= (1 + i) 1/Q - 1

    Taxa mensal equivalente à taxa nominal de 12% a.a.
    iq= (1 + 0,12)1/12 - 1 = 0,948879 % a.m.
    Taxa mensal equivalente à taxa nominal de 5,83 % a.s.
    iq= (1 +0,0583)1/6 - 1 = 0,0489% a.m.
    AVALIAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXAS FUTUROS
    UTILIZAÇÃO DE CALCULADORAS FINANCEIRAS
    HP 12 C E O PROGRAMA EXCELL
    As calculadoras financeiras estão programadas para fornecer as respostas procuradas.
    Funções básicas:
    VP ou PV = valor presente ( capital )
    VF ou FV = valor futuro ( montante )
    n = número de capitalização da taxa i
    i = taxa de juros
    PMT = prestações em valor uniforme
    AVALIAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXAS F
    UTUROS
    VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
    Pode-se definir o valor presente (VP) como sendo o Capital a valor de hoje. Com o passar do tempo, a esse valor são acrescidos juros, o que resulta em montante. O montante é um valor produzido no futuro, portanto, podemos chamá-lo de valor futuro (VF)
    Rafael possui $100.000 em dinheiro e tem uma dívida no valor de $105.000, que vence daqui a um mês. Ele não pode "gastar" esse dinheiro, pois não tem outra fonte de recursos. A taxa de juros no mercado é de 5% a.m..
    Que deve fazer? Por quê?
    AVALIAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXAS FUTUROSVALOR DO DINHEIRO NO TEMPO VF
    n = período
    i = taxa


    VF = VP X FATOR DE JUROS
    VF = VP X (1 + i ) n
    VP

    ANÁLISE DA RELAÇÃO CUSTO-VOLUME-LUCRO
    Esta análise tem como objetivo calcular o ponto de equílibrio (breakeven point) que significa o ponto onde as receitas de vendas se igualam com a soma dos custos e despesas, sendo o lucro nulo nesse ponto.
    PONTO DE EQUILÍBRIO
    Neste ponto a empresa esta produzindo e vendendo a quantidade de produtos suficientes para cobrir seus custos totais,porém não tem lucro.
    RECEITA LÍQUIDA TOTAL (7.500 un x $10,00) $75.000
    (-) CUSTOS VARÁVEIS TOTAIS(7.500 un x $4,40) $32.500
    (-) DESPESAS VARIÁVEIS(7.500 un x $0,90 $ 6.750
    = MARGEM BRUTA $36.000
    (-) CUSTOS E DESPESAS FIXAS $36.000
    LUCRO 0
    um caso prático - GOL Transportes Aéreos - 01/2001

    MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
    É o valor resultante das vendas líquidas de impostos,deduzidos dos custos e despesas variáveis.
    Exemplo:
    Preço unitário de vendas (líquido de impostos) $10,00
    (-) Custos varáveis $ 4,30
    (-) Despesas variáveis $ 0,90
    (=) Margem de contribuição unitária $ 4,80
    Cálculo da Margem de Contribuição Total
    Quantidade de Vendas 1.000 5.000 7.500
    Vendas Líquidas $10.000 $50.000 $75.000
    (-) Custos Variáveis $ 4.300 $21.500 $32.250
    (-) Despesas Variáveis $ 900 $ 4.500 $ 6.750
    (=) Margem de Contribuição $ 4.800 $24.000 $36.000
    (=) Margem de Contribuição 48,00% 48,00% 48,00%

Wednesday, April 06, 2005

Aula 7

Roteiro Aula 7
Caso I
Leia o caso do O V, publicado no Globo de 2/4 pp e faça as seguintes avaliações:

I– Qual o setor que Kotler classificaria este tipo de
produto?
II – Qual o comportamento do ciclo de vida dos produtos deste
setor?
III – Defina qual o posicionamento utilizado pelo estilista e sua
partner para este empreendimento?
IV – Para lançar este tipo de empreendimento que etapas e estratégia seu grupo seguiria?

Tesoura no sonho de Versolato
Seis meses depois de desembarcar no Brasil, estilista perde a sócia nas sete lojasTinha tudo para dar certo: um estilista famoso, um investimento ousado e muita, mas muita badalação. Era Ocimar Versolato vendendo seus modelos em sete lojas espalhadas pelo país. Mas o sonho não durou seis meses, surpreendendo o mundo da moda — e dos negócios — como manda a alta costura. Segundo antecipou ontem o colunista dO GLOBO Joaquim Ferreira dos Santos, começaram a ser fechadas esta semana as lojas de Versolato. A maior, que ocupa 900 metros quadrados num prédio de cinco andares em Ipanema, já não recebe mais seus clientes. As demais lojas — outra no Rio (no São Conrado Fashion Mall), quatro em São Paulo e mais uma em Brasília — continuam abertas à espera de algum interessado nos pontos. O fim do negócio foi provocado pela saída da sócia de Versolato, Sandra Habib, que investira R$15 milhões nas sete lojas. A sócia informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não obteve o retorno desejado do investimento, admitindo que ele fora ousado. Sandra, que é representante dos carros da Jaguar no país, era, na verdade, uma das melhores clientes de Versolato, o que teria impulsionado a empresária a investir no negócio do amigo. Segundo fontes ligadas a ambos — e o próprio estilista — a amizade continua. — O investimento estava se pagando, já estava dando retorno, mas ela decidiu sair agora e Ocimar Versolato vai procurar outro investidor — disse uma das fontes.Há informações de que já foram demitidos cerca de cem funcionários das áreas administrativa e de produção da grife. Ontem, na porta da megaloja de Ipanema, um cartaz avisava aos clientes — que se dispunham a pagar até R$15 mil por um vestido — que o local está em reforma, e informava o outro endereço da grife no Rio, o do shopping Fashion Mall.Nova coleção poderia custar R$5 milhõesA notícia pegou de surpresa o mundo da moda, que lamentou o fechamento das lojas de Versolato.— É lamentável que aconteça isso com um investimento de tal envergadura. O mercado da moda perde. Mas esse é um mercado volátil, com valores intangíveis. É preciso planejamento — disse Alexandre Aquino, um dos donos das grifes Maria Bonita e Maria Bonita Extra. Mas há quem tenha considerado que houve exageros nos planos expansão de Versolato.— Nesse negócio existe tempo de maturação e foi feito um investimento muito grande. No início, o retorno é negativo, tem que ter recurso suficiente para bancar a segunda coleção, sem ainda ter recuperado o investimento na primeira. Calculo que eles gastariam entre R$3 milhões e R$5 milhões nessa segunda fase e isso deve ter assustado a sócia, que não é do ramo — afirmou uma fonte que não quis se identificar.Há quem diga que as ligações de Versolato com Sandra renderam outros bons frutos para o estilista. O marido de sua ex-sócia, Sérgio Habib, é o presidente da Citröen do Brasil. Em junho do ano passado, a montadora lançou uma série especial do modelo C3 batizada de... Ocimar Versolato. O carro, que sai pela bagatela de mais de R$49 mil, já vendeu cerca de 950 unidades.A empresa, no entanto, informou por meio de sua assessoria que o lançamento da série não teve qualquer relação com a sociedade de Sandra com o estilista — e que já era uma estratégia da companhia associar nomes da moda à marca. Na Europa, há versões do Citröen com as marcas Dolce & Gabbana e da Hermès. Não é a primeira vez que Versolato conhece o fracasso. Em Paris, depois de estourar na Maison Lanvin, uma das mais tradicionais da França, o estilista encontrou dificuldades para seguir com seu próprio negócio na capital francesa.


Caso II

Avalie a estratégia da fretadora de avões BRA para operar num negócio que ela espera ser bem sucedida:

I - Quanto a posicionamento, momento, investimento, etc
II - Quais as maiores fracos, fortes, ameaças, oportunidades deste tipo de negócio?
III - Qual estratégia seu grupo adotaria para esta empresa?

Empresa de baixo custo passará a operar também na Ponte Rio-São PauloA BRA, que opera vôos fretados (charter), recebeu autorização do Departamento de Aviação Civil (DAC) para voar como companhia aérea regular. Com a aprovação, a empresa mantém as atividades, ganha o direito jurídico a uma concessão e terá o prazo de um ano para cumprir todas as normas técnicas e operacionais exigidas para começar a operar em aeroportos nacionais. O sócio-diretor da companhia, Walter Folegatti, comemorou o anúncio, antecipando que a companhia vai transformar em regulares 70% dos vôos atualmente fretados e entrará em operação na ponte aérea Rio-São Paulo. — Vamos manter vôos para o Nordeste do país e passar a operar em Congonhas (SP) e no Santos Dumont (RJ), e outros trechos de curta duração, como vôos de São Paulo para Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte — adiantou o executivo, que já operava parte destas rotas com vôos fretados. Folegatti afirmou que os preços das passagens aéreas em rotas de curta distância, como a ponte aérea, devem variar entre R$129 e R$169. O executivo defendeu o conceito de baixo custo e baixa tarifa, utilizado pela Gol, mas diferenciou a estratégia de atuação de sua companhia. — Eu vendo passagens para que quem anda de ônibus passe a andar de avião. Quero oferecer uma tarifa justa ao passageiro que viaja sete horas do Rio a São Paulo a um custo similar. Se vai haver concorrência, ela acontecerá de uma forma natural — afirmou Folegatti.Atualmente os vôos fretados para o Nordeste representam quase 70% da oferta da BRA, ficando Sudeste e Centro-Oeste com os outros 30%.

Tuesday, March 29, 2005

Aula 6 - Roteiro

O que contém o Plano de Negócios de uma empresa?
1 - Capa
2 - Sumário
3 - Sumário Executivo
4 - Planejamento Estratégico do Negócio
5 - Descrição da Empresa
6 - Produtos e Serviços
7 - Análise de Mercado
8 - Estratégias de Marketing
9 - Plano Financeiro
10 - Anexos
Qual o tamanho de um Plano de Negócios?
Plano de Negócios completo:
• 15 a 40 páginas mais anexos.
• quando se pleiteia uma grande quantidade de dinheiro ou quando se necessita apresentar uma visão completa do seu negócio.

Plano de Negócios resumido:
• 10 a 15 páginas.
• informações resumidas a um investidor.

Plano de Negócios Operacional:
• tamanho variável.
• uso interno.
Plano de Negócios - o uso de software para sua elaboração
1 - Capa

• Nome da empresa
• Endereço da empresa
• Telefone da empresa, e-mail, site
• Logotipo, se a empresa tiver um
• Nomes, títulos, endereços e telefones do gerente e principais pessoas-chave da empresa
• Mês e Ano em que o plano foi feito
• Nome de quem fez o Plano de Negócios
• Número da cópia

2 - Sumário
• Deve conter o título de cada seção do plano de negócios e a página onde se encontra
• Facilita ao leitor do plano de negócios encontrar rapidamente o que lhe interessa
• Qualquer editor de textos permite a confecção automática dos sumários e tabelas de conteúdo


2 - Sumário
3 - Sumário Executivo
• É a parte mais importante do Plano de Negócios
• Deve ser feito por último!
• Deve responder às perguntas:





5 - Análise Estratégica
Declaração de Visão
• Estabelece uma imagem ou filosofia que guia a empresa em direção ao futuro.
• Mostra o que a empresa quer ser e fazer.
• Reflete suas mais profundas crenças e valores.
• Pode ser feita em forma de frase de efeito ou não!
Declaração de Missão
• Deve refletir a razão de ser da empresa.
• Deve responder à pergunta: Quem sou? O que faço? Qual o meu propósito?
• Deve ser a base de todas as ações da empresa.
• Deve passar uma imagem tangível da empresa.
• Pode ser feita em forma de frase de efeito ou não!
• As declarações de visão e missão integram a descrição da empresa e devem aparecer no PN após a introdução do negócio/histórico.

Declaração de Missão
• Exemplos:
q Mc Donald’s ê “Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e agradável”.
q Localiza ê “Oferecer soluções em transportes através do aluguel de carros, com excelência”.
q Citibank ê “Oferecer qualquer serviço financeiro em qualquer país em que for possível de forma legal e rentável”.
q Rede Globo ê “Contribuir para o progresso cultural, político, econômico e social do povo brasileiro, através da educação, da informação e do entretenimento”.

Visão X Missão
Análise do Ambiente Externo:Oportunidades e Ameaças
• A empresa deve estar preparada para monitorar:
– forças macroambientais (demográficas, econômicas, tecnológicas, políticas, legais, sociais e culturais)
– atores microambientais importantes (consumidores, concorrentes, canais de distribuição, fornecedores)

Análise da Situação Atual: SWOT (ou PFOA)strenghts, weaknesses, opportunities, threats
Definindo Objetivos e Metas
• Objetivos: são resultados abrangentes com os quais a empresa assume um compromisso definitivo.
• Metas: são declarações específicas que se relacionam diretamente a um determinado objetivo.
– Metas devem ser SMART
• Diferenças: objetivo relaciona-se com palavras (esboçando o quadro geral) e meta com números (complementando-o com os detalhes específicos)!


Objetivos e Metas
Definição da Estratégia
• Objetivos e metas definem:
– O que a empresa deseja atingir
• A estratégia de negócio indica:
– Como a empresa pretende alcançá-los
Formulação da Estratégia
• Michael Porter genericamente definiu:
– Liderança total em custos
– Diferenciação
– Foco
• Na prática pode-se definir:
– estratégia de ataque
– estratégia de defesa
– estratégia de desenvolvimento
• Exemplos:
– penetração de mercado,
– manutenção de mercado,
– expansão de mercado,
– diversificação...
Áreas em que as PME podemter Vantagem Competitiva

Como sua empresa age em relação a estes tópicos?
1. Pesquisa e Desenvolvimento
2. Alianças Estratégicas
3. Tecnologia
4. Critérios de seleção de produtos
5. Produção e Distribuição
6. Serviços pós venda

Características X Benefícios
7 - Mercado e Competidores
• Análise do Setor
– Identificar as tendências do ambiente (SWOT).
– Descrever a indústria, histórico e projeções do mercado, as tendências, o perfil dos consumidores.
– Analisar os principais competidores (seus 4Ps, market share), quem serão os competidores no futuro?
– Comparar seu negócio com os competidores, quais são seus diferenciais? E os deles? Como você pretende superá-los?
Análise da Indústria / Setor
• Quais fatores estão influenciando as projeções de mercado?
• Por que o mercado se mostra promissor?
• Qual o tamanho do mercado em R$, número de clientes e competidores? Como será o mercado nos próximos anos?
• Como o mercado está estruturado e segmentado?
• Quais são as oportunidades e riscos do mercado?
Definição do segmento de mercado
• Qual o perfil do comprador?
• O que ele está comprando atualmente?
• Por que ele está comprando?
• Quais fatores influenciam a compra?
• Quando, como e com que periodicidade é feita a compra?
• Onde ele se encontra? Como chegar até ele?





Segmentação de Mercado
Análise da Concorrência
• Quem são seus concorrentes?
• De que maneira seu produto ou serviço pode ser comparado ao do concorrente?
• De que maneira ele está organizado?
• Ele pode tomar decisões mais rápidas do que você?
• Ele responde rapidamente a mudanças?
• Ele tem uma equipe gerencial eficiente?
• A concorrência é líder ou seguidor no mercado?
• Eles poderão vir a ser os seus concorrentes no futuro?

• Estratégia de Marketing (4 P’s):
– Posicionamento (produto/serviço)
– Preço
– Praça (localização; canais de distribuição)
– Promoção (propaganda, publicidade...)
– Projeção de Vendas

Posicionamentos de Valor
• Liderança em Produto
– Empresa que oferece o melhor produto. (Nike, Microsoft, J&J)
• Excelência Operacional
– Empresa que oferece o melhor custo total (McDonalds, FedEx)
• Intimidade com o Cliente
– Empresa que oferece a melhor solução total

Posicionamentos de Valor mais Específicos
Cinco Posicionamentos de Valor

Balanço Patrimonial
1 - Fixar os valores do ativo circulante e permanente
2 - Fixar os níveis desejados dos ativos permanentes
3 - Identificar o valor do patrimônio líquido
4 - Verificar o financiamento necessário proveniente de terceiros

Demonstrativo de Resultados
Ponto de Equilíbrio:

Wednesday, March 23, 2005

Aula 5 Roteiro

    1. Quebra-gêlo e revisão

Reportagem O Globo, 21/03/2005
Mesmo sendo uma “ótima idéia”, merece ser formatada e analisada e o
tal do investimento poderá fluir de forma menos dolorida acenando com um retorno mais rápido.
Andréa e Marilia precisam de ajuda. Leiam e tentem responder as
indagações que ocorreria a qualquer investidor para saber se está dentro ou fora deste negócio.

Perguntas
  1. Você definiria como um produto ou serviço?
  2. Qual a diferença entre produto e serviço?
  3. Analise o projeto sob ponto de vista do meio ambiente externo e interno: “Quais são as ameaças, fortes e fracos, oportunidades e possíveis concorrentes? ”
  4. Posicionamento está correto: Quais os principais diferenciais relatados
  5. Segmentação: está correta a segmentação do projetoAnalise a frase: Até a peça que inaugurará o Teatro Poeira, “Sonata de outono”, na opinião de ambas, está fora desse esquema.
  6. Sua conclusão.

As donas de um novo palco no Rio – O Globo
Roberta Oliveira


Marieta Severo e Andréa Beltrão já decidiram: vão morar juntas. E, como
duas adolescentes que acabam de dar a notícia aos pais, não param de cuidar dos
preparativos.— Acho melhor que a parede lateral seja pintada de preto também,
para ressaltar a fachada — diz Marieta à arquiteta. — Cuidado, Marieta, melhor
não subir na escada para não se machucar — preocupa-se Andréa enquanto a amiga
checa os últimos retoques da obra. O casarão para onde as duas atrizes vão se
mudar no fim de maio fica na Rua São João Batista, em Botafogo, em frente ao
Museu do Teatro. Nele, vão realizar um sonho antigo: ter uma sala de
espetáculos. O espaço já tem até nome: Teatro Poeira. — Poeira não é nada
pejorativo — explica Andréa. — Para nós, poeira é aquele teatro de bairro, perto
de casa, aonde as pessoas podem ir depois da praia, de chinelo. — É um teatro
pequeno, sim, mas com o que há de melhor em termos técnicos — defende Marieta.
Sem a tradicional estrutura palco/platéia, o Teatro Poeira terá arquibancadas
que poderão ser posicionadas dependendo da intenção do diretor. Com isso,
caberão lá dentro entre 150 e 250 pessoas. O casarão terá ainda escritório,
bilheteria, camarins e um café em que as atrizes pretendem se encontrar com os
espectadores. — Queremos receber as pessoas como se estivéssemos realmente na
nossa casa — diz Marieta. — Não vamos expulsar o público assim que acabar a
peça, queremos sentar no bar, conversar, tomar uma cerveja. Poder fazer isso é
uma barato — comemora Andréa. Não é a primeira vez que Marieta pensa em ter um teatro.

No início da Fundição Progresso, ela e Renata Sorrah estariam à frente
do palco que seria construído num anexo. Quando, no entanto, a obra começou a
dar problema, a idéia foi arquivada. Até que Andréia voltou a tocar no assunto.
Ambas descobriram que estavam cansadas do esquema de produção dos espetáculos
que vinham fazendo. — Eu me dei conta disso depois de fazer “Quem tem medo de
Virginia Woolf?” e “Os solitários”. Eram espetáculos de grande comunicação com o
público, mas que não podiam mais se sustentar porque tinham um alto custo para
ficar em cartaz — lembra Marieta. — Naquele momento, percebi que, com aquelas
proporções de produção, estávamos perdendo a ligação entre a vontade de fazer
uma peça, o impulso criador e a realização do espetáculo. Paralelamente, Andréa
refletia sobre questões parecidas: — Estava em cartaz no Centro Cultural Banco
do Brasil com “Como aprendi a dirigir um carro”, um texto difícil, que não foi
bem recebido pela crítica, mas que mesmo assim tinha público, e me pus a pensar
na importância de existir um espaço como o CCBB, em que acontece muita coisa ao
mesmo tempo, a preço popular. Daí, para convidar a amiga a fazer mais uma
parceria — as duas produziram juntas “A dona da história” — foi um pulo. No
início de 2004, encontraram o casarão de Botafogo; em agosto, começaram as
obras; e, agora, vão inaugurá-lo com “Sonata de outono”, a partir do roteiro do
filme de Ingmar Bergman. A casa foi comprada por elas, mas o Teatro Poeira e a
programação terão patrocínio da Eletrobras. — Somos loucas, mas nem tanto —
brinca Marieta. — Se não fosse por esse patrocínio e outros apoios, não teríamos
como sustentar o teatro, seria mecenato demais. Teatro terá pocket-shows,
palestras e oficinas Mesmo assim, houve quem achou que as duas estivessem
perdendo a razão. — Existe uma conta... — começa a falar Marieta. — Ah, é? Não
sabia, como é? — interessa-se Andréa. — Dizem que um teatro com menos de 380
lugares não é viável — diz Marieta. — Mas nunca sentamos para fazer contas, do
tipo se tivermos não sei quantas pessoas por dia vamos poder ter de volta o
patrimônio que investimos. Essa conta não existiu e não pode existir, porque se
existir vamos concluir que ficamos loucas mesmo. Será que o fator segurança não
poderia fazer com que elas preferissem uma sala num shopping? — Nós nos
preocupamos com segurança, claro, mas sem histeria — diz Andréa. — Temos um
lindo edifício-garagem sendo construído ao lado, a rua depois das 18h tem espaço
para estacionar, e vamos pôr seguranças, claro. Com todo o respeito, não
queríamos um teatro dentro de um shopping. — Queremos ir contra um esquema
existente e estamos comprando essa idéia — completa Marieta. Até a peça que
inaugurará o Teatro Poeira, “Sonata de outono”, na opinião de ambas, está fora
desse esquema. — Ela vai um pouco na contramão do que vem sendo feito, por causa
da densidade emocional — diz Marieta. — “Sonata de outono” tem uma relação
psicológica a ser penetrada, a da relação entre uma mãe e uma filha, e Bergman
fala disso como só ele consegue fazer. Marieta e Andréa, que, em “A estrela do
lar”, viviam nora e sogra; em “A dona da história” eram a mesma pessoa; e, em “A
grande família” e na vida real, são amigas inseparáveis, agora serão mãe e
filha. A trama de “Sonata de outono”, que será dirigida por Aderbal
Freire-Filho, é o embate entre uma mãe que deixou de lado a família para se
dedicar à carreira de musicista e uma filha que cobra sua ausência. As amigas
querem ocupar o Teatro Poeira o máximo de tempo possível. Nas noites de
segunda-feira, por exemplo, acontecerá o projeto Ponte Aérea, em que artistas de
outras áreas darão palestras. Ou o Projeto Canequinho, homenagem ao Canecão, com
pocket-shows. E ainda o de residência artística, que vai proporcionar a um
diretor ficar três meses no teatro dando oficinas. O primeiro convidado é
Hamilton Vaz Pereira. Depois, será a vez de Amir Haddad e, por último, Naum
Alves de Souza. — Queremos que o Teatro Poeira seja o nosso celeiro, nele
queremos ter mais agilidade, poder experimentar, enfim, fazer aquilo que sempre
sonhamos — diz Marieta.

II - Caso de sucesso - o marketing de Paulo Coelho

Leia e responda as perguntas:

  1. Qual é o negócio do Paulo Coelho?
  2. O que ele vende?
  3. Qual o seu mercado alvo?
  4. Quem são seus principais concorrentes?
  5. Comente a estratégia de segmentação, posicionamento, lançamento.
  6. Com base na classificação de produtos proposta pela teoria de marketing, como você classificaria o produto do Paulo Coelho? (Conveniência? Comparação? Especialidade ou Não procurados?)
  7. Identifique uma ou mais estratégias de produtos utilizada, implicitas nos textos abaixo, nos lançamentos e vendas de obras de Paulo Coelho:

A - “P. Coelho foi lançado na França graças à iniciativa de uma editora chamada Anne Carrière – que decidira lançar O Alquimista depois da recomendação de amigos. Após o lançamento Anne disse a Paulo: “pena que você não fala o francês, caso contrário poderíamos, fazer uma turnê pelo país” ... Três meses mais ele voltou à França estava dando conferências e entrevistas em 21 cidades francesas. O resultado (de vendas) desse esforço já se conhece...Em doze anos, vendeu quase 9 milhões de exemplares...”

B - Coelho vem modificando a sua imagem de mago para escritor através de ações de pr, numa bem urdida estratégia, como a realizada na França ao retribuir o esquecimento da inclusão do seu nome para um evento, com a reserva de vinte e cinco convites na noite posterior, para um jantar em que seria homenageado por livreiros franceses, no sentido de vencer uma resistência do seleto grupo de escritores. Como atitude, ainda nessa linha, passou a citar em suas entrevistas escritores, etc.

O Zahir de Paulo Coelho

ou All you need is love de Lenon & MacCartney - adaptado de Veja - 220305


Vamos pegar carona num marketing global e bem brasileiro, o lançamento mundial no ramo editorial do mago escritor Paulo Coelho, que acontecerá em Teerã, no dia 26 de maio. Segundo Veja, o mago-marketeiro-empreendedor-escritor-muito-bem-sucedido tem uma base de 65 milhões de leitores e fãs ao redor do mundo. Entre eles, Julia Roberts, Madona, Will Smith, Bill Clinton, Sharon Stone, Shimom Perez, Russell Crowel e outros. Suas obras já foram editadas em mais de 150 paises em 56 idiomas diferentes. Seu faturamento anual é declarado em 40 milhões de reais. A cada ano o escritor lança um novo produto, digo um novo livro. Sucesso de marketing e vendas, empreendedor, senta-se na mesma cadeira que outrora pertenceu a Jorge Amado. Sua famosa frase se você acreditar que pode realizar o seu sonho o universo inteiro conspirará para que ele se realize é reproduzida pelos quatro cantos do planeta, serve de meta em treinamentos para corporações e auto-ajuda. Seus livros tocam mais as jovens e também mulheres. Com seus bem sucedidos lançamentos de vendas amealhou uma fantástica reserva pessoal de R$ 120 milhões, ao longo da estrada. Trata-se de um mega star. É citada de longe, por algumas fontes, um dos maiores clientes do Unibanco, pessoa física, competindo no montante das suas aplicações com algumas empresas do primeiro time.
Para colocar O Zahir nas ruas, o mago está realizando comunicação coordenada, integrada e simultânea numa fantástica rede de networking mundial, investimento bancado a peso de ouro pelos livreiros que fazem as vezes de canais de distribuição, gerentes de território, vendas, produção, rp e marketing ao mesmo tempo, mundo afora. Coelho cuida de todo este complexo composto de marketing, autorizando cada uma das campanhas que acontecerão ao redor do planeta, aprovando todo o material em inglês.
Dois spots – 15’ e 30’ - da campanha serão mostrados pela Cnn e Bbc para o mundo – em cerca de 5 inserções diárias, durante uma semana. A escolha da capital iraniana para o lançamento é audaciosa, partindo da estratégia que o mago tem 4 milhões de leitores no país e que provavelmente 2 milhões são piratas. Ao optar pelo lançamento iraniano o autor passa a gozar do privilégio de ser classificado pela legislação como romance nacional. Como pesquisa e desenvolvimento de produto, O Zahir levou Coelho a realizar uma caça a raposa no Cazaquistão, entre outras façanhas, para realizar e ambientar o que ele diz ser a obra mais importante de sua vida.
Coelho vem modificando a sua imagem de mago para escritor através de ações de pr, numa bem urdida estratégia, como a realizada na França ao retribuir o esquecimento da inclusão do seu nome para um evento, retribuindo o esquecimento com a reserva de vinte e cinco convites para um jantar em que seria homenageado por livreiros franceses, em mais uma reação à resistência do fechado grupo de escritores. Como atitude, ainda nessa linha, passou a citar em suas entrevistas escritores.

Wednesday, March 16, 2005

Mude sua perspectiva de vida - Roteiro Aula 4

fflessati@academia.univercidade.edu


Quebra-gelo:
Perguntas que o empreendedor não pode deixar de fazer diante de uma nova idéia:
· Existe uma necessidade de mercado que não é suprida ou é suprida com deficiências?
· Qual é a quantidade de potenciais clientes para este produto ou serviço? Qual o seu perfil? Onde se localizam?
· Concorrentes? Quem são? Fortes e Fracos?
· Quais são as ameaças, uma nova tecnologia que está prestes a entrar no mercado?
· Que aspectos legais devem ser considerados?
· Quais são os valores que o novo produto e serviço agrega para os clientes?
· Quais as vantagens que a empresa terá ao entrar no negócio?
· E o momento? É o correto?
· Qual o investimento necessário? A empresa tem capacidade para isso ?
· ? Tenho vontade e determinação para entrar neste negócio?

I – Grupos Dinâmica
1. Formar os grupos
2. Brain Storming
3. Apresentar resultados
4. Vender a idéia
Cronograma do trabalho

II – Plano de Negócios
Aspectos Chave:


1. Em que negócio você está?
2. O que você realmente vende?
3. Qual é o seu mercado alvo?


Estrutura


link http://www.sebrae.com.br/br/parasuaempresa/planodenegocio.asp

http://www.sobresites.com/empreendedorismo


Plano de Negócio
Para montar uma empresa, antes de começar a colocar em prática os passos necessários para a sua legalização, é preciso que o futuro empresário tenha uma série de conhecimentos fundamentais, como: conhecer o ramo de atividade onde vai atuar, o mercado, fazer um planejamento do que vai ser colocado em prática na nova empresa, estabelecer os objetivos que se pretende atingir, entre outros.Para isso é preciso fazer um levantamento de dados e informações em uma série de órgãos (IBGE, sindicatos, associações, SEBRAE etc) para saber como se encontra este mercado, quanto o futuro empresário terá que vender por mês para não vir a fracassar, quanto poderá retirar por mês de pro-labore sem prejudicar o bom funcionamento da empresa, quais os impostos a pagar e suas alíquotas e quanto guardar de recursos financeiros para fazer frente aos compromissos nos primeiros meses. Enfim, é preciso fazer o planejamento financeiro e da estrutura da nova empresa.Existem muitas atividades a serem exploradas, mas atenção! Há uma série de fatores que influenciam e limitam a escolha do seu ramo de negócio.Para se abrir uma empresa, deve-se levar em conta que o sucesso de qualquer negócio depende, sobretudo, de um bom planejamento. Embora qualquer negócio ofereça riscos, é preciso prevenir-se contra eles.
Para montar uma empresa, antes de começar a colocar em prática os passos necessários para a sua legalização, é preciso que o futuro empresário tenha uma série de conhecimentos fundamentais, como: conhecer o ramo de atividade onde vai atuar, o mercado, fazer um planejamento do que vai ser colocado em prática na nova empresa, estabelecer os objetivos que se pretende atingir, entre outros.Para isso é preciso fazer um levantamento de dados e informações em uma série de órgãos (IBGE, sindicatos, associações, SEBRAE etc) para saber como se encontra este mercado, quanto o futuro empresário terá que vender por mês para não vir a fracassar, quanto poderá retirar por mês de pro-labore sem prejudicar o bom funcionamento da empresa, quais os impostos a pagar e suas alíquotas e quanto guardar de recursos financeiros para fazer frente aos compromissos nos primeiros meses. Enfim, é preciso fazer o planejamento financeiro e da estrutura da nova empresa.Existem muitas atividades a serem exploradas, mas atenção! Há uma série de fatores que influenciam e limitam a escolha do seu ramo de negócio.Para se abrir uma empresa, deve-se levar em conta que o sucesso de qualquer negócio depende, sobretudo, de um bom planejamento. Embora qualquer negócio ofereça riscos, é preciso prevenir-se contra eles.

Definição

O plano de negócio é um documento escrito que tem o objetivo de estruturar as principais idéias e opções que o empreendedor analisará para decidir quanto à viabilidade da empresa a ser criada. Também é utilizado para a solicitação de empréstimos e financiamento junto a instituições financeiras, bem como para expansão de sua empresa. Numa visão mais ampliada, o plano de negócio tem as seguintes funções: - Avaliar o novo empreendimento do ponto de vista mercadológico, técnico, financeiro, jurídico e organizacional; - Avaliar a evolução do empreendimento ao longo de sua implantação: para cada um dos aspectos definidos no plano de negócio, o empreendedor poderá comparar o previsto com o realizado; -Facilitar, ao empreendedor, a obtenção de capital de terceiros quando o seu capital próprio não é suficiente para cobrir os investimentos iniciais.

Análise de Riscos


O conhecimento de alguns aspectos da vida das empresas deve permitir a avaliação do grau de atratividade do empreendimento, subsidiando a decisão do futuro empresário na escolha do negócio que pretende desenvolver. Basicamente, os riscos do negócio referem-se a: Sazonalidade - se caracteriza pelo aumento ou redução significativos da demanda pelo produto em determinada época do ano. Os negócios com maior sazonalidade são perigosos e oferecem riscos que obrigam os empreendedores a manobras precisas. Quando em alto grau, é considerada fator negativo na avaliação do negócio. Efeitos da economia - a análise da situação econômica é questão importante para a avaliação da oportunidade de negócio, já que alguns deles são gravemente afetados, por exemplo, por economias em recessão. Controles Governamentais - setores submetidos a rigorosos controles do governo, nos quais as regras podem mudar com freqüência, oferecem grande grau de risco e são pouco atraentes para pequenos investidores. Existência de Monopólios - alguns empreendimentos podem enfrentar problemas por atuar em áreas em que haja monopólios formados por "mega-organizações", que dominam o mercado, definindo as regras do jogo comercial. No Brasil, a comercialização de pneus, produtos químicos em geral e tintas são exemplos típicos de segmentos fortemente monopolizados. Setores em estagnação ou retração - nestes setores, há uma procura menor que a oferta de bens/serviços, o que torna a disputa mais acirrada. Nas épocas de expansão e prosperidade de negócios, ao contrário, novos consumidores entram no mercado, promovendo a abertura de novas empresas. Barreiras à entrada de empresas - referem-se a obstáculos relacionados com: exigência de muito capital para o investimento; alto e complexo conhecimento técnico; Dificuldades para obtenção de matéria-prima; Exigência de licenças especiais; Existência de contratos, patentes e marcas que dificultam a legalização da empresa; Outros.

O que é preciso saber


O que é preciso saber
1 - Conhecer o ramo de atividade – É preciso conhecer alguns dados elementares sobre o ramo em que pretende atuar, possibilidades de atuação dentro do segmento (ex. confecção é o ramo; pode-se atuar com jeans, malha, linho...para público infantil, adulto, feminino...).2 - Conhecer o mercado consumidor – O estudo do mercado consumidor é um dado importante para o empreendimento, pois abrange as informações necessárias à identificação dos prováveis compradores. O que produzir, de que forma vender, qual o local adequado para a venda, qual a demanda potencial para o produto. Essas são algumas indagações que podem ter respostas mais adequadas quando se conhece o mercado consumidor. 3 – Conhecer o mercado fornecedor – Para iniciar e manter qualquer atividade empresarial, a empresa depende de seus fornecedores – o mercado fornecedor. O conhecimento desse mercado vai se refletir nos resultados pretendidos pela empresa.Mercado fornecedor é aquele que fornece à empresa os equipamentos, máquinas, matéria-prima, mercadorias e outros materiais necessários ao seu funcionamento.4 - Conhecer o mercado concorrente – O mercado concorrente é composto pelas pessoas ou empresas que oferecem mercadorias ou serviços iguais ou semelhantes aos que você pretende oferecer. Este mercado deve ser analisado criteriosamente, de maneira que sejam identificados: quem são meus concorrentes? que mercadorias ou serviços oferecem? quais são as vendas efetuadas pelo concorrente? quais os pontos forte e fracos da minha concorrência? os seus clientes lhes são fiéis?5 - Definir produtos a serem fabricados, mercadorias a serem vendidas ou serviços a serem prestados - É preciso conhecer detalhes do seu produto/serviço. Ofereça produtos e serviços que atendam as necessidades de seu mercado.Defina qual a utilização do seu produto/serviço, qual a embalagem a ser usada, tamanhos oferecidos, cores, sabores...6 - Analisar bem a localização de sua empresa – Onde montar o meu negócio? A resposta certa a essa pergunta pode significar a diferença entre o sucesso ou o fracasso de um empreendimento. Tudo é importante para esta escolha e deve ser observado e registrado.7 - Conhecer marketing – Marketing, como muitos pensam, não é só propaganda. Marketing é um conjunto de atividades desenvolvidas pela empresa, para que esta atenda desejos e necessidades de seus clientes. As atividades de marketing podem ser classificadas em áreas básicas, que são traduzidas nos 4 P's do marketing. São eles: Produto, Pontos de Venda, Promoção (Comunicação) e Preço.8 - Processo operacional- Este item trata do como fazer. Devem ser abordadas tais questões: que trabalho será feito e quais as fases de fabricação/venda/prestação de serviços; quem fará; com que material; com que equipamento; e quando fará. É preciso verificar quem tem conhecimento e experiência no ramo: você? um futuro sócio? ou um profissional contratado?9 - Projeção do volume de produção, de vendas ou de serviços - É prudente que o empreendedor ou empresário considere: a necessidade e a procura do mercado consumidor; os tipos de mercadorias ou serviços a serem colocados no mercado; a disponibilidade de pessoal; a capacidade dos recursos materiais - máquinas, instalações; a disponibilidade de recursos financeiros; a disponibilidade de matéria-prima, mercadorias, embalagens e outros materiais necessários.10 – Projeção da necessidade de pessoal – Identifique o número de pessoas necessárias para o tipo de trabalho e que qualificação deverão ter, inclusive o do serviço de escritório.11 - Análise financeira – É necessário fazer uma estimativa do resultado da empresa, a partir de dados projetados, bem como, uma projeção do capital necessário para começar o negócio, pois terá que fazer investimento em local,
equipamentos, materiais e despesas diversas, para instalação e funcionamento inicial da empresa.




Faça você mesmo


PLANO DE NEGÓCIOS – Faça você mesmo

INTRODUÇÃO

É um instrumento que visa estruturar as principais concepções e alternativas para uma análise correta de viabilidade do negócio pretendido, proporcionando uma avaliação antes de colocar em prática a nova idéia, reduzindo assim, as possibilidades de se desperdiçarem recursos e esforços em um negócio inviável. Também é utilizado para a solicitação de empréstimos e financiamento junto a instituições financeiras, bem como, para expansão de sua empresa.

Pessoa Física:

C.P.F:

Razão Social:

C.N.P.J:

Data de Fundação:

Endereço:

Telefone:



CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
A questão visa conhecer a finalidade do plano de negócios: criando um negócio (implantação), expandindo um negócio já existente ou modificando a localização de sua empresa (relocalização).

( ) Implantação
( ) Expansão/Modernização
( ) Relocalização

Faça uma síntese do tipo de empreendimento que você pretende implementar.
A pergunta pretende identificar de forma clara e objetiva, o ramo em que pretende atuar e os motivos que o levaram a tomar esta decisão. É interessante oferecer detalhes sobre o empreendimento. Por exemplo: se deseja montar um restaurante, qual é a proposta? self-service (a kg ou preço único) ou a la carte?; se é um comércio, atacadista ou varejista? e assim por diante.









ANÁLISE DE MERCADO E COMPETITIVIDADE
Descreva quais são as oportunidades que você percebe em seu empreendimento.
Muitas oportunidades são encontradas pela identificação de tendências. Estas tendências merecem rigorosa atenção por parte das empresas para se detectar uma nova oportunidade.









Quais são as principais ameaças ao seu negócio?
As ameaças também são uma constante e surgem de todas as esferas: do desinteresse do mercado consumidor por seu produto à entrada de novos concorrentes com importantes diferenciais competitivos, passando pela carência de insumos e matérias-primas. Por isso, sua atenção às mudanças, chamadas sinais de mercado, deve ser total e contínua, de modo a lhe permitir interagir com previsibilidade e consistência.










LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO

Faça uma análise dos diversos pontos potenciais existentes para tomar uma decisão sobre o local a ser instalado sua empresa. Abaixo é apresentado um modelo com vários fatores para que se possa fazer uma classificação pelo grau de importância. A escala é de um a cinco em ordem crescente, com 5 sendo o valor mais favorável para sua empresa.
Através do preenchimento do quadro, você poderá ter um melhor direcionamento quanto as vantagens e desvantagens do local a ser escolhido.

Fatores
1
2
3
4
5
Área comercial movimentada





Área para vitrines





Bom acesso rodoviário





Concorrente mais próximo





Entrada de serviço para entregas





Estado do imóvel





Facilidade de entrada e saída





Facilidade de estacionamento





Fluxo de tráfego





Histórico do local





Localização da rua





Melhorias exigidas na locação





Passagem de pedestres





Preço do aluguel





Serviços urbanos





Taxa de ocupação do local





Tempo de contrato do aluguel





Transporte público





Zoneamento adequado






O quadro acima poderá ser aplicado para diversos locais e após a definição. Justifique abaixo os motivos que o levaram a esta decisão.



A escolha do local e o espaço físico onde você pretende instalar seu negócio são decisões muito importantes para o sucesso do empreendimento. O local deve oferecer uma infra-estrutura necessária a seu negócio, ter acesso facilitado aos clientes e fornecedores, enfim, propiciar o seu crescimento.










Defina um layout para suas instalações.
A alocação e distribuição de seus diversos recursos (mercadorias, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, depósitos e outros) em suas instalações também são importantes para a integração das atividades a serem executadas para a conquista de níveis de produtividade satisfatórios ao seu negócio. O benefício que um bom arranjo físico (layout) pode trazer é, por exemplo: uma maior facilidade de localização dos itens por parte do cliente, um fluxo mais ágil dos materiais, uma disposição mais adequada, etc.










CONSUMIDOR
Qual o seu mercado potencial?
Mercado potencial significa identificar seu público principal – para quem você pretende produzir, vender, prestar serviços, etc. (região, sexo, costumes, estilo de vida, renda). Esta análise pode ser estendida para que tipo de empresa (porte, ramo de atuação, nível de faturamento, comércio, indústria), pode ser atendida pelo produto/serviço. Deve-se priorizar os mercados identificados.










Dimensione seu mercado principal.
As informações quanto ao raio de atuação da empresa, tamanho de mercado, número de clientes/clientes potenciais dentre outras variáveis, podem ser obtidas através da consulta em bancos de dados, de censos econômicos e demográficos, publicações especializadas do setor, associações comerciais e de classes, sindicatos, órgãos do governo federal, estadual e municipal, com os concorrentes ou ainda em pesquisas de mercado junto ao mercado-alvo.









O setor possui sazonalidade no consumo?
A sazonalidade está ligada diretamente a variação da demanda dos produtos/serviços da empresa. Por exemplo: uma sorveteria tem como pico de vendas no período de verão e uma queda acentuada no consumo desse produto em meses de climas mais frios. Ao conhecer as oscilações que seus produtos/serviços possam sofrer em determinadas épocas do ano, o empresário deve pensar em alternativas para resolver o problema (Exemplo: inserção de novos produtos, promoção, etc.).











FORNECEDOR
Identifique seus fornecedores considerando sua localização, preço, forma e prazos de pagamento, disponibilidade de fornecimento, lote mínimo de compra, etc.
Todos os fatores acima mencionados devem ser levantados para que a empresa possa avaliar a melhor opção para suas necessidades.

6
Excelente
5
Muito Bom
4
Bom
3
Regular
2
Ruim
1
Muito Ruim

Item
Seu Fornecedor Atual
Fornecedor
"A"

Fornecedor
"B"
Fornecedor
"C"
Fornecedor
"D"
Atendimento





Capacidade de Entrega





Condições de Pagamento





Facilidade de Acesso





Garantias dos Produtos





Localização





Lote Mínimo de Compra





Pontualidade de Entrega





Preço





Qualidade do Produto





Relacionamento
























O setor possui sazonalidade no fornecimento de matérias-primas para produção?
Deve ser observado que a disponibilidade de matéria-prima durante os diversos períodos do ano podem sofrer alterações. Logo, é fundamental que a empresa analise a possibilidade de insumos substitutos para que não comprometa a sua cadeia de produção.










CONCORRENTE
Identifique quais são seus concorrentes e seus pontos fortes e fracos, canais de distribuição, custos e preços de venda praticados, políticas de crédito e formas de
divulgação.

O conhecimento sobre a concorrência é importante para que a empresa esteja atenta a todos os acontecimentos que estão em torno de seu mercado. Pode também auxiliá-lo na definição de estratégias de atuação junto aos concorrentes.

6
Excelente
5
Muito Bom
4
Bom
3
Regular
2
Ruim
1
Muito Ruim

Item
Sua Empresa
Concorrente
"A"
Concorrente
"B"
Concorrente
"C"
Atendimento




Atendimento Pós-Venda




Canais de Distribuição




Divulgação




Garantias Oferecidas




Localização




Política de Crédito




Preços




Qualidade dos Produtos




Reputação




















PESSOAL
Dimensione sua equipe de trabalho, relacionando número de empregados, cargos, salários e encargos sociais esperados.
Nesta etapa deve ser feito um resumo das responsabilidades e qualificações de cada pessoa. Inicialmente você deve fazer um organograma de sua empresa definindo claramente as funções e linhas hierárquicas, isso com certeza o ajudará a definir o perfil das pessoas que irá contratar. Defina o número de pessoas, quais serão seus cargos, funções e responsabilidades e principalmente a qualificação exigida para realizar o trabalho a contento. Com estas informações, você terá condições de procurar no mercado o profissional adequado às necessidades de sua empresa aliado aos recursos disponíveis.


PRODUTOS E SERVIÇOS
Relacione os produtos/serviços que serão oferecidos pela empresa e suas características.
Ao descrever o seu produto ou serviço, deverá deixar bem claro suas vantagens e benefícios. Citar aspectos que levarão o consumidor a escolher o seu produto/serviço, em vez de outros disponíveis no mercado. Deve-se aqui, estabelecer áreas de diferenciação. Listar as vantagens de seu produto em relação aos concorrentes, tais como patente, registro de marca, exclusividade, etc. Se no final, chegar à conclusão que a vantagem está do outro lado, registre modificações que serão feitas para reverter este quadro. Lembre-se: o seu produto/serviço deve ser melhor do que os dos outros.









Estime a capacidade instalada para o primeiro ano de atividade.
Para evitar ociosidade ou até mesmo desperdício de recursos, é importante que a empresa faça um dimensionamento de suas instalações, volume de atendimento, número de funcionários, dentre outras variáveis que poderão fazer parte desta análise.










ESTRATÉGIA COMPETITIVA
Defina uma estratégia competitiva com base nas variáveis: liderança no custo e diferenciação.
Definir uma estratégia é fundamental para traçar um direcionamento do seu negócio. Essa estratégia pode ser alcançada através de um controle efetivo dos custos ou até mesmo buscar um diferencial no que se refere a qualidade dos produtos/serviços, atendimento, tecnologia, marketing, etc.










PLANO DE MARKETING E COMERCIALIZAÇÃO
Quais as estratégias de comunicação que serão utilizadas por você na divulgação de seu negócio e/ou produtos/serviços?
Devem ser analisados os meios de comunicação (rádio, TV, mala direta, internet, carro de som, “rádio poste”, faixas, jornal, telemarketing) que sua empresa irá utilizar, sua frequência e custo.









Descreva quais os canais de distribuição que você pretende utilizar.
A forma com que você vai levar o produto/serviço ao mercado irá influir no alcance do seu cliente potencial, na sua capacidade de atingir novos mercados e no seu dimensionamento. A empresa pode adotar uma série de canais para isso, como: vendedores internos e externos, representantes, franquias, internet, etc.








Defina uma marca para sua empresa e/ou produtos/serviços?
Uma marca bem trabalhada pode contribuir de forma efetiva para o sucesso de seu negócio. Ela está associada a qualidade de seu produto/serviço, a credibilidade da empresa junto aos clientes, enfim, consolida uma imagem no mercado. Você deve estar atento para sua facilidade de pronúncia e de memorização, para fácil lembrança e associação com o produto/serviço.











Defina uma estratégia de posicionamento/imagem em relação ao mercado.
A ação visa buscar uma afinidade com o seu cliente potencial. Pretende direcionar todo esforço de marketing no sentido de associar o seu negócio às diversas características que são atribuídas ao mercado. Exemplo: “empresa tradicional”, “empresa jovem”, “empresa de vanguarda”, etc.










INVESTIMENTOS
Relacione os investimentos necessários para a implantação de seu negócio.
O quadro acima está sendo apresentado de forma simplificada. Todavia, o empreendedor poderá detalhar alguns itens, identificando a quantidade, o valor unitário, o total de cada um deles, etc.









RESUMO ‘PASSO A PASSO’ DE UM PROJETO DE VIABILIDADE ECONÔMICA

Passo 1

Levantar o investimento fixo (máquinas, instalações, móveis e utensílios).
Ver valor total no quadro de investimentos.

Passo 2

Estimar os custos fixos mensais.


Passo 3

Pesquisar o percentual de impostos + comissões.

Passo 4

Estimar o faturamento, as compras e o montante de impostos + comissões.

Passo 5

Calcular a margem de contribuição e o seu índice.







Passo 6

Calcular o ponto de equilíbrio.


Passo 7

Qual o lucro esperado para o faturamento estimado?

Passo 8

Determinar o estoque inicial ou de segurança.

Exemplo: R$4.000,00 pagamento à vista.

Passo 9

Calcular a necessidade de capital de giro.

Exemplo:

Pagamento das compras: 30 dias da data.
Recebimento das vendas: 30 dias da data.
Pagamento do custo fixo: R$ 1.000 à vista e R$ 2.000 a 30 dias da data.
Pagamento dos impostos: 30 dias da data de faturamento.


DISCRIMINAÇÃO
1º Mês
2º Mês
Faturamento

R$15.000,00
Custo da mercadoria vendida
4.000,00
9.000,00
Custo do serviço prestado

3.000,00
Custos fixos
1.000,00
1.500,00
Impostos

1.500,00
Saldo final
-5.000,00

Saldo acumulado
-5.000,00


Passo 10

Investimento necessário: considerado o investimento fixo + necessidade de capital de giro.

Exemplo: 10.000,00 + 5.000,00 = 15.000,00


Passo 11

Taxa de rentabilidade: (lucro ÷ investimento necessário) x 100.

Exemplo:

1.500,00 ÷ 15.000.00 = 0,10 x 100 = 10%

Passo 12

Prazo de retorno do investimento: investimento necessário ÷ lucro.

Exemplo:

15.000,00 ÷ 1.500,00 = 10 meses

CONCLUSÃO


O Plano de Negócios por você desenvolvido não representa somente um instrumento de planejamento formalizado em um papel. Ele deve, sim, estar integrado a toda a empresa, difundido e retroalimentado permanentemente com novas informações que possam contribuir para o sucesso organizacional.

O planejamento também deve ser flexível a novas realidades, adaptável a novos paradigmas, sob pena de tornar-se um instrumento ultrapassado e não efetivo.


Empreender é sempre um risco, mas empreender sem planejamento é um risco que pode ser evitado. O plano de negócios, apesar de não ser a garantia de sucesso, irá ajudá-lo, entre outras coisas, na tomada de decisões, assim como a não se desviar de seus objetivos iniciais.

Wednesday, March 09, 2005

Roteiro Aula 3


fflessati@academia.univercidade.edu


Quebra-gelo:
I - Porque os negócios não dão certo
Leitura e análise. Artigo sobre o porquê das empresas não darem certo

II - Em busca de oportunidades:

1. “nos dias de hoje, o novo fica velho mais rápido do que antigamente. Isto é, os consumidores sempre estão esperando que algo novo seja oferecido a eles”
“uma idéia só se transforma em oportunidade quando atende a uma ou mais necessidades do mercado”
“uma oportunidade tem seu tempo”
“uma empresa somente permanece no mercado se aproveita as oportunidades desse mercado”
“o empreendedor deve focar ao redor do seu negócio”
“participar de feiras, exposições, treinamentos, simpósios, pesquisas, associações, etc”

Perguntas chaves
2. Isto é uma real oportunidade?
3. Quais necessidades ela atende?

4. Formatação do Negócio Pizza de Bairro
· “a percepção do tempo
· a tecnologia da telefonia
· insegurança
· caracteristicas da pizza: identificação com as necessidades do cliente
· características do processo produção / entrega
Características da formatação
Pesquisa – potencial de mercado
Identificação de necessidades, hábitos e comportamentos
Mensuração do mercado potencial (habitantes, assinantes telefonia, renda, emprego, televisão)
Spoleto
· Evolução de Macarronada a Pizza Dominos – figura do empreendedor
Como crescer no futuro

“Em uma empresa todos devem colaborar para a criação de idéias”


III - Perguntas que o empreendedor não pode deixar de fazer?

· Existe uma necessidade de mercado que não é suprida ou é suprida com deficiências?
· Qual é a quantidade de potenciais clientes para este produto ou serviço? Qual o seu perfil? Onde se localizam?
· Concorrentes? Quem são? Fortes e Fracos?
· Quais são as ameaças, uma nova tecnologia que está prestes a entrar no mercado?
· Que aspectos legais devem ser considerados?
· Quais são os valores que o novo produto e serviço agrega para os clientes?
· Quais as vantagens que a empresa terá ao entrar no negócio?
· E o momento? É o correto?
· Qual o investimento necessário? A empresa tem capacidade para isso ?
· ? Tenho vontade e determinação para entrar neste negócio?

Saturday, February 19, 2005

Empreendedorismo - Aula 1

Empreendedorismo - Aula 1
1. Abordagem

Leitura e Debate - O louco de sucesso – entrevista paginas amarelas com o empreendedor Bellino a Isto é- capa de 21/01/2004

2. Principais questionamentos

· Quais foram os grandes eventos que mudaram o mundo e a forma de pensar das pessoas?
· 08/12/1941 – A grande mudança mundial
· Quem foi o primeiro grande empreendedor?
· Qual foi o fator ou parâmetro na administração moderna que proporciona a competição no mundo atual entre uma pequena empresa e uma grande?
· Por que o tema Empreendedorismo ganha espaço em todos as discussões, livrarias, mídia e interesse das pessoas?

3. Característica de empreendedores

Visionários
Decidem
Fazem a diferença
Exploram as oportunidades
Determinados e dinâmicos
Dedicados
Otimistas e Amam o que fazem
Independentes e constroem o próprio destino
Ficam ricos
São líderes e formadores de opinião
Constroem Relacionamentos e são organizados
Planejam
Possuem conhecimento
Assumem riscos calculados
Criam valor para a sociedade
Empreendedorismo
(slides de Dornelas)

Transformando idéias em negócios

“O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século 21 mais do que a revolução industrial foi para o século 20” (Timmons, 1990)


Algumas características dos empreendedores de sucesso

São visionários
Sabem tomar decisões
São indivíduos que fazem a diferença
Sabem explorar ao máximo as oportunidades
São determinados e dinâmicos
São dedicados
São otimistas e apaixonados pelo o que fazem
São independentes e constroem seu próprio destino
Ficam ricos
São líderes e formadores de equipes
São bem relacionados (networking)
São organizados
Planejam, Planejam, Planejam
Possuem conhecimento
Assumem riscos calculados
Criam valor para a sociedade


Empreendedor X Administrador

Quem é o empreendedor?
“O empreendedor é aquele que destroi a ordem econômica existente através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização, ou pela exploração de novos recursos e materiais”. (Joseph Schumpeter, 1949)
Em qualquer definição de empreendedorismo encontra-se, pelo menos,os seguintes aspectos referentes ao empreendedor:
– Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo o que faz
– Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa transformando o
ambiente social e econômico onde vive.
– Aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar.

Os 5 M’s do empreendedorismo

• The entrepreneur and the management team

• The entrepreneur and the management team

• The entrepreneur and the management team

• The market potential

• The business model

Entendendo o processo empreendedor

Fatores ambientais e pessoais

O processo empreendedor




Porque empreendedorismo?
• No final de 1998 o Reino Unido publicou um relatório a respeito do seu futuro competitivo, o qual enfatizava a necessidade de se desenvolver uma série de iniciativas para intensificar o empreendedorismo na região.

• A Alemanha tem estabelecido um número crescente de programas que destinam recursos financeiros, e apoio na criação de novas empresas. Para se ter uma idéia, na década de 90, aproximadamente 200 centros de inovação foram estabelecidos, provendo espaço e outros recursos para empresas start-ups (iniciantes).

• Em 1995, o decênio do empreendedorismo foi lançado na Finlândia. Coordenado pelo Ministério de Comércio e Indústria, o objetivo era dar suporte às iniciativas de criação de novas empresas, com ações em três grandes áreas: criar uma sociedade empreendedora, promover o empreendedorismo como uma fonte de geração de emprego e incentivar a criação de novas empresas.

Porque empreendedorismo?
Porque empreendedorismo?
Porque empreendedorismo?

Você é um Empreendedor(a) em potencial?



Como ser bem sucedido

Fatores críticos de sucesso
:

1) Uma excelente equipe de gestão
2) Um bom plano de negócios ?
3) Uma idéia realmente inovadora
4) Networking

5) Trabalho, trabalho, muito trabalho...

Onde buscar ajuda e obter informações


Para refletir...
• O plano de negócios foi a principal ferramenta dos empreendedores das empresas pontocom no final de 1999 e início de 2000, em busca de venture capital.
• Muitas destas empresas conseguiram o capital.
• Outras conseguiram e faliram.
• A maioria não conseguiu.
• Vocês conhecem casos de sucesso de empresas pontocom?
• O plano de negócios é a principal ferramenta do empreendedor?